segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

TOP FIVE - JANEIRO

01/11/2011, 4 comentários
19/01/2012
05/12/2011, 4 comentários
15/12/2011, 3 comentários
28/12/2011, 1 comentário

Esse mês, mais uma novidade no blog, VALE A PENA VER DE NOVO, sempre com 3 textos para serem relembrados:

domingo, 29 de janeiro de 2012

Pequenos pássaros


Quando eu era criança, haviam algumas estantes penduradas nas paredes do meu quarto. Na última delas, eu criei a minha cidade imaginária. Uma casinha aconchegante, um lago feito de massinha, um duende em baixo da árvore, um trenzinho que cruzava os trilhos. Animais por todos os cantos da minha cidade. Me sentia em paz vendo tudo aquilo, imaginando que aquele era o meu mundo imaginário.

Desde pequeno, eu sonho com um mundo melhor, e continuo sonhando, apesar de hoje em dia achar essa missão bastante complicada. Tem tanta coisa para ser mudada, que parece que até os mais otimistas dos homens, pensam que é quase impossível mudar as coisas. Mas como todo brasileiro, não desisto nunca, lutando até o fim, fazendo o que é possível.

Tento começar a mudar e melhorar a mim mesmo, a vida em família, o meu ambiente de trabalho, a minha vizinhança, a cidade em que vivo; sempre tentando imaginar um passo de cada vez, cada dia subindo um novo degrau dessa escada que só se enxerga o início dela, e nem se sabe quanto terá que se subir para que chegue ao final.

Pensando nisso, me lembro de uma história que minha mãe sempre me contava quando eu era criança, que era mais ou menos assim: "Havia um incêndio na floresta, e o fogo se alastrava rapidamente. Todos os bichos se desesperavam e fugiam, menos um pequeno pássaro, que pegava em seu bico um tiquinho de água, e tentava apagar sem sucesso, as chamas. Até que uma onça virou-se para ele e disse que ele não tinha chances de vencer o fogo, pois a quantidade de água que ele trazia em seu bico, não apagaria uma folha sequer, e a única chance dele seria fugir. O pequeno pássaro disse que pelo menos ele estava tentando, e um dia saberia que fez a sua parte para salvar o mundo dele."

Sejamos então como o pequeno pássaro, lutando para salvar o nosso mundo. Por menor que pareça a nossa atuação no mundo, estamos fazendo a nossa parte, tentando mudar as muitas coisas que estão erradas. Não importa se o que fazemos é pouco, importa que pouco é melhor do que nada. E pouco a pouco, o pouco se torna muito. Um pequeno pássaro não apaga um incêndio, mas se muitos pássaros resolverem se unir, muitas árvores da floresta irão se salvar do incêndio.

E aí, vamos apagar o incêndio da floresta , pequenos pássaros?


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Lealdade


A qualidade, ação ou procedimento de quem é leal; sinceridade, franqueza e honestidade, tudo isso junto é o que chamamos de LEALDADE. É ser fiel à família, aos amigos, aos relacionamentos e compromissos, sendo íntegro, inteiro; pessoa de total confiança é quem consegue ser leal.

Raridade nos dias de hoje, o sujeito leal é aquele que não trai. Companheiro de todas as horas, pronto para qualquer batalha, não te abandona nem nas horas boas, nem ruins. Mesmo quando some por uns tempos, você sempre sabe que pode contar com ele. O sujeito leal você identifica de longe, pois não existe ninguém mais ou menos leal; quem é leal é leal sempre, é leal com todos. Joga limpo mesmo com adversários, não trai a confiança de quem acredita nele.

Se for para ajudar a quem ama, ele até se prejudica, assume a culpa por atos que não cometeu, morre se for preciso, para salvar o amigo ou o ente querido. Lendo essas palavras, provavelmente, agora você deve estar pensando em alguém que possui todas essas características. Ou até mesmo, um animal, como por exemplo, o cachorro, conhecido como o "melhor amigo do homem". Me arrisco a dizer que a lealdade é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.

Não espere lealdade, se você é desleal. Alguém só pode ser leal e continuar em sua vida, se você tiver por ele a mesma consideração. Caso contrário, ele não te prejudicará, mas se afastará de você. A pessoa leal merece ser reconhecida, e principalmente, valorizada. Não tem preço ter alguém em quem você possa confiar até de olhos fechados, saber que existem pessoas que nunca trairiam você, em HIPÓTESE NENHUMA.

Se você não é leal, por que não experimentar?

domingo, 22 de janeiro de 2012

O exemplo


Estava eu distraído, quando uma menina pequena, com uma caneca na mão, me pediu um copo d´água. Automaticamente, eu acolhi o pedido da menina. Em menos de um minuto, ela retornou, me pedindo mais água. O estranho, é que aquela criança parecia não estar sentindo sede. Então, decidi prestar atenção nela. Segui os movimentos dela observando de longe, e percebi que havia um gato deitado, dormindo no chão; de repente a menina chega com aquele copo d´água e atira no gato, que corre assustado. Não contive a curiosidade e continuei olhando, quando avistei a mãe e o avô da menina sorrindo orgulhosos, dizendo: "Vai lá, sacaneia outro".

"Vai lá, sacaneia outro", esse é o ensinamento que a criança vem recebendo. Aprende a fazer maldade, e ainda é incentivada a continuar errando. Maltratar os animais, ser desrespeitosa com as pessoas, e daí por diante. O que será que acontece com alguém que é criada com esse ensinamento familiar? Muitos desses pais e avós, um dia irão reclamar do comportamento do adulto, que essa "criança de hoje" se tornou. Não se dão conta, de que todos os dias, gesto por gesto, somos exemplos.

Ser exemplo, positivo ou negativo. Nossas atitudes são observadas pelas crianças, e querendo ou não, influenciamos a vida delas. Além disso, podemos dizer que somos os juízes dos nossos pequenos, quando aprovamos ou não as ações deles. Se eu incentivo alguma ação, a criança acredita estar sendo aprovada e é motivada a seguir àquele rumo. Se reprovo a atitude, demonstro que aquilo não me agradou, a fazendo repensar aquela ação, evitando que se repita em uma próxima vez. É importante termos tudo isso em mente.

Eu fui criado por gente que me incentivava a ser honesto, a ser bom e carinhoso com as pessoas, a não humilhar quem quer que fosse. Fui criado por gente que me ensinou que eu não era melhor, nem pior que ninguém, que eu não devia fazer mal às pessoas, nem aos animais. Por gente que me dizia o que era certo e errado, na visão deles, sem impor que eu me comportasse da mesma forma; fui criado por pessoas que me deram bons exemplos!

Certo dia, eu fui comprar pão para o meu avô na rua, de bicicleta. Chegando em casa, ele percebeu que havia dinheiro demais de troco, e a pessoa que voltou o troco, voltou dinheiro a mais. Eram poucos centavos, mas me lembro como se fosse hoje, que ele virou-se para mim e disse: "Meu filho, vai lá e devolve pro vô essas moedas. Na vida, a gente só tem que querer o que é nosso por direito, nada além. Devemos fazer o que a gente gostaria que fizessem conosco."

Não é atoa que as pessoas se tornam boas ou ruins. Lembre que por mais que você não queira, você influencia e é um exemplo, então fique ciente da sua responsabilidade. A escolha está em suas mãos, quer ser um exemplo bom ou mau?


 OBS: Tenho certeza meu velho, que onde você estiver, você tem orgulho do que eu me tornei! Seu exemplo, seu caráter e sua dignidade me ensinaram a ser muito do que eu sou hoje. Muito obrigado por tudo, eu amo você, e passo adiante quase tudo que você me ensinou! Fique com Deus, querido vô!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Coração partido


Desilusão, decepção, desencantamento, dor profunda, o tal: CORAÇÃO PARTIDO. Quem passa por isso, descreve a sensação semelhante a ficar sem chão, algo como sentir o mundo desabando. Como um vento forte que destrói uma fortaleza que havia sido criada; quando na verdade, o castelo era de areia e desapareceu no ar.

Lágrimas insistem em cair, parece que nada mais tem graça. Perder o  seu "grande amor" é um soco no estômago, não sabemos como é possível, mas dor de amor também dói. Só quem já viveu isso, sabe o quanto dói. E o pior, é dor que não tem remédio! Porém, tenho uma boa notícia: um dia passa!

Infelizmente o coração se apaixona, várias e várias vezes, e a cada nova paixão, cria-se a ilusão de uma vida com a pessoa amada, sonhamos com o companheirismo, com o amor recíproco, totalmente correspondido. Nem sempre isso acontece, e quando percebemos que perdemos, o que na verdade, nunca tivemos, vem a desilusão.

Queridos leitores, que atravessam momentos de sofrimento pelos motivos citados nessa reflexão, o que tenho para dizer é que, em primeiro lugar, tenham calma. O coração fica partido, mas sempre existem pessoas que tem o poder de colar os pedacinhos, recuperar o seu coração e um dia fazê-lo funcionar a todo vapor. O ser humano tem uma capacidade absurda de se atualizar, de superar a sua tristeza, e se restabelecer. O que tiver que ser seu, ninguém vai tirar, ninguém vai tomar de você. Na hora certa, no momento mais propício, vai estar lá, esperando por você.

O coração que já foi partido leva a experiência do fracasso, para um dia, valorizar o sucesso de um amor correspondido e feliz. Nada é em vão...

domingo, 15 de janeiro de 2012

UFC


Anderson Silva, Vitor Belfort, Júnior Cigano, José Aldo, etc, nomes que tem se tornado bastante conhecidos nos últimos tempos, todos ídolos nacionais e mundias. Superprodução, evento que faz enorme sucesso em todo o mundo. Estava lendo uma matéria sobre UFC (Ultimate Fighting Championship), onde se especulava que, em cerca de 10 anos, este se tornará o esporte mais popular no Brasil e no mundo, superando inclusive o futebol. Confesso que, apesar de assistir à algumas lutas, fico um pouco receoso com o sucesso do novo esporte. Por quê?

Para explicar, darei um exemplo do futebol, meu esporte preferido. Quando um jogador de futebol se machuca em algum lance de jogo ou sofre uma falta dura, dizemos que houve uma fatalidade, se machucou sem intenção, "acidente de trabalho", como dizem, certo? Pois é meus caros, no UFC, sair ferido e machucado é o esporte, o objetivo é nocautear o adversário. Vencedor e perdedor se agridem, até um não aguentar e desistir da luta.

O que mais me chama a atenção é o público, que grita eufórico a cada soco, a cada chute, e segue o coro de "Uh, vai morrer, mata, mata". E então, ouve-se o narrador dizer o novo bordão do momento: "Gladiadores do terceiro milênio". Para quem não se lembra, gladiadores eram lutadores escravos treinados na Roma Antiga, e se enfrentavam para entreter o público, e o duelo só terminava quando um deles morria, ficava desarmado ou ferido sem poder combater.

Eu sei que nossos lutadores são em sua grande maioria, além de ótimos profissionais, excelentes exemplos de pessoa, de ser humano, ensinam bons valores, incentivam bons costumes fora dos rings, isso fica nítido nas entrevistas fora do campo de luta. Porém, imagine os alunos de uma escola, resolvendo imitar um desses lutadores na hora do recreio? Falando nisso, lembro da minha época de estudante, e certo dia alguns colegas de classe começaram a incentivar a briga de dois outros colegas, que nada tinham um contra o outro. Cercaram os dois na rua, fazendo um círculo, e empurraram um contra o outro, até que eles começassem a lutar e se agredir. Lembro como se fosse hoje, que os que assistiam, vibravam com a cena, rindo e achando aquilo divertido, enquanto eu e alguns amigos, tentávamos acabar com a briga. Só acabou a confusão, quando ambos já estavam machucados, sangrando.

Por isso, eu penso que por mais que os lutadores do esporte não queiram incentivar a violência, queiram tratar isso apenas profissionalmente, dentro do octógono, acabam influenciando a cabeça da nossa juventude, da nossa criançada. Na minha cabeça, violência é violência, seja ela na vida profissional ou em sua vida pessoal. O objetivo do esporte é torcer, diversão. Eu confesso que assisto a lutas, mas com outro olhar, quero saber o que as pessoas sentem, quero ver como todos se comportam, e a cada vez que eu vejo lutadores se arrebentando, me dá um embrulho no estômago, exatamente igual ao que tive quando via meus colegas de escola brigando.

Para mim, após uma luta, todos saem perdendo, inclusive os vencedores do confronto. Deixando claro que esta é a minha opinião pessoal, e respeito a opinião de cada um que visita esse espaço. Até peço que vocês comentem e opinem se puderem. E você, acha normal a violência do UFC, é apenas um esporte, como outro qualquer? Boa reflexão, e até a próxima!


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Por que insistimos naquilo que nos faz mal?


Eventualmente, assistimos algo na televisão que não nos faz bem, ou entramos em determinada rede social na internet, sabendo que lá se encontram muitas coisas que não queremos ver. Mas ainda assim, insistimos em ver, procurar informações a respeito de notícias tristes, desagradáveis, vemos o perfil de uma pessoa que nos traz lembranças péssimas. Por isso fiz a seguinte reflexão: Por que insistimos naquilo que nos faz mal?

Não me refiro somente à assistir algo, mas também à falsas amizades que, por alguma razão, insistimos em manter, à relacionamentos complicados. Enfim, exemplos não faltam. O que me chama a atenção é que temos a escolha de fazer diferente, e na maioria das vezes, insistimos no erro. Se eu sei que ficarei triste assistindo ao programa X, por que assistir? Se eu sei que vou sair com um grupo de amigos e no mesmo grupo estará o meu pior inimigo, por que eu ir?

Sei que não é fácil responder isso, muito menos agir diferente do jeito com o qual na maioria das vezes fazemos, e erramos. Entretanto, pessoalmente acho que a melhor resposta que encontro é: A CURIOSIDADE. Isso mesmo, preferimos ver o que está acontecendo, preferimos buscar informações ruins à ficar desatualizados sobre as situações que estão acontecendo. E sem querer, acabamos escolhendo sofrer por motivos EVITÁVEIS!

Eu pergunto caro leitor, vale a pena saber que o seu ex-cônjuge recomeçou a vida e está em outro relacionamento? Vale a pena ver fotos disso? Vale a pena ficar sabendo informações de inimigos seus? Vale a pena assistir um programa na televisão do qual você detesta, ou ouvir a música que você mais odeia?

Nesse caso, sofrer é opção! Se algo te faz mal, não insista nisso. Procure se cercar de atividades e de pessoas que te façam bem, deixe de lado tudo aquilo que te entristece, e te chateia. Controle sua curiosidade, e você se sentirá melhor!

A Capivara


Sempre vejo ela, se escondendo, atenta para escapar de qualquer perigo. Seu grupo todo foi capturado, e levado para um lugar distante. Ela ficou, mas a impressão nítida que dá, é que se ela pudesse, ela teria ido junto. A pobre Capivara ficou solitária, naqueles campos enormes, cercada de várias espécies das quais ela não consegue se agrupar, ou mesmo, conviver.

Alguns cismam em dizer que bichos não tem sentimentos, mas basta olhar para ela, que dá para ver nos olhos dela, uma tristeza enorme. Mando cascas e sobras do milho para perto dela, pois sei que aquilo lhe traz alguns momentos de felicidade. Porém sinto que por mais que abrande a tristeza, nada consegue tirá-la daquela dor. Ela vive no paraíso, tem o ambiente que sempre quis, mas falta companhia para compartilhar aquilo.

Ainda assim, ela é uma das atrações do local. Todos estão preocupados em tirar uma foto dela, de mostrar para as crianças o animal diferente que ela é, e sempre acuada, a Capivara se esconde e tenta fugir de todos, não interage com ninguém. Mas também, ninguém se dá conta, ninguém vê. Pensando a fundo, torço para ela fugir de lá ou torço para ela morrer. Aquilo ali não é vida para ela, desejo que ela se liberte de um sofrimento que parece sem fim.

Tomara que você se livre da "cela solitária" de luxo onde você se encontra Capivara. Enquanto você estiver por lá, com as sobras do meu milho, você pode contar minha amiga. Nade no lago, role na grama, tente achar alguma razão para viver. Fica meu carinho e minha torcida por você!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Recomeço


Inicia-se um ano, e com ele, mudanças já começam a acontecer. Algumas irrelevantes, outras, bem significativas. Todo recomeço gera angústia, dor, medo. Mas todo recomeço é necessário e essencial. Tem horas que bate um desânimo estranho, e dá vontade de jogar tudo para o ar, desistir. Parece que as vezes falta força, para mais uma vez, recomeçar.

Curto minha tristeza em silêncio, pensando que um dia, tudo isso vai passar. As vezes ficamos estagnados, presos em um passado, que não condiz com a realidade apresentada no presente. Num presente, que já não dá nenhum sinal de futuro. É preciso firmeza para atrair coisas novas, mudar o que não está dando certo, rever alguns conceitos, redefinir certos planos.

É preciso escutar a voz do coração, e traduzir o que ele tenta dizer. Alguns valores antigos necessitam ser revisados. Se somos de um jeito que acreditávamos ser o certo, e vem se apresentando falho, é necessário então, reorganizar, revisar e ver o que está acontecendo. Vale a pena viver de "valores certos" que não te deixam feliz? Vale a pena ser amigo de pessoas que não demonstram nem um pingo de consideração por você?

Tem horas que me dói, e muito, ver que a maioria das pessoas está e vive voltada apenas para o seu próprio caminho, que não consegue olhar para o lado e perceber que o caminho seguido, cruza o caminho de outras pessoas. Mas o egoísmo cega, e faz com que pessoas olhem só para os seus próprios umbigos. Parece que se colocar no lugar do outro, tem se tornado uma atitude rara. As vezes, tenho a impressão de que cada um quer ver apenas os seus interesses particulares.

Sempre que eu me pego pensando nessas coisas, respiro fundo, jogo uma água gelada no rosto e digo a mim mesmo: NÃO TEM PROBLEMA, VAMOS TENTAR DE NOVO! Logicamente que a cada recomeço, mudamos um pouco nossa forma de ser. Não dá mais para ser igual, e algumas atualizações me deixam menos "sentimento", e cada vez mais "razão" em certas ocasiões. Infelizmente aquele que se deixa guiar pelas emoções, está sempre sujeito a se machucar mais. Vale a pena ser assim, mas é preciso saber COM QUEM SEREMOS ASSIM.

Definitivamente, nem todos merecem a sua pureza e a sua sinceridade, sua amizade verdadeira. Desculpem meus caros, apenas um desabafo...