13/10/2012
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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
TOP FIVE - DEZEMBRO
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
O mundo vai acabar?
Tenho ouvido uma quantidade enorme de comentários a respeito do fim do mundo, e por me interessar pelo tema, muitas pessoas acreditam que eu tenha a resposta, para concluir se o mundo acabará ou não. Com toda a sinceridade, eu não faço a menor idéia se isso vai acontecer. Eu penso que é possível que aconteça algum dia, porém honestamente eu não me preocupo com isso; me preocupo com o pensamento de algumas pessoas, e começo agora a dividir a minha reflexão com vocês.
Eu sei que quando se pensa em fim do mundo, até em programas de televisão, o que mais se vê?
Pessoas querendo correr contra o tempo, aproveitando tudo que nunca viveram, e resumidamente, fazendo um bando de besteira. Não era bem a palavra besteira que eu iria usar, masss...enfim, "aproveitar" os últimos dias para boa parte da população, é encher a cara de bebida alcoólica, arriscar a própria vida, afinal, vamos todos morrer né?! Fazer bacanal, viver os últimos dias de forma irresponsável, gastar o que tem e o que não tem, e especialmente, pensar ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE EM SI MESMO. Falta de crença, de valores, falta de fé propriamente, além de um egoísmo assustador.
Primeiramente, acreditar que o mundo um dia pode acabar, me faz ter um pouco mais de responsabilidade e pensar um pouco mais em não só aproveitar, como em evoluir enquanto ser humano. É normal sermos preguiçosos em nosso dia a dia, principalmente quando pensamos em ajudar o próximo, por exemplo. Quantas vezes vejo pessoas que dizem, "ah, eu quero visitar um orfanato, um asilo de velhinhos, fazer o bem"; mas aí imaginam que ainda tem tanto tempo pela frente, que isso pode esperar mais uns 6 meses, e quando passarem os 6 meses, dá para esperar mais 1 ano. E assim vai, adiamentos e mais adiamentos, sempre deixando o tempo correr.
Mas pergunta que não quer calar: vocês já pararam pra pensar que a morte não manda avisos?
Amanhã o mundo pode continuar normalmente, mas o seu mundo, a sua vida, pode ser que acabe. Podemos estar vivendo nosso último mês, nossa última semana, nossos últimos dias, últimas horas, minutos. É uma das únicas certezas que temos na vida, um dia iremos morrer. Eu não penso a morte como o fim de tudo, a morte pode ser apenas um começo. Não posso garantir à vocês que existe uma vida após a morte, posso dizer que eu creio nisso; seja lá quando for que eu estiver vivendo meus últimos momentos, não vou pensar em chutar o balde, e sim em curtir a felicidade existente nas pequenas coisas.
Nessas horas eu agradeço por tudo que eu tenho, e que um dia eu já tive. Valorizo cada momento, cada gesto, cada ação. Tomo café em minha caneca, sinto o gosto, aprecio aquele momento ; sorrio para as pessoas que convivem comigo, pois não quero dar entrada para o mau humor; abro a janela do quarto, deixando o vento bater no meu rosto; não dou tanta importância à pessoas que me querem mal e ficam me provocando em busca de confusão, pois nada disso vale a pena, se você imagina que o fim pode estar próximo. Assim, acabo vivendo cada dia como se fosse o último, mas sem melancolia, tristeza ou dor; pelo contrário, aproveito tudo que a vida me oferece ao máximo, pois por ter tido isso sempre, acabava não dando valor, e agora valorizo cada pequeno detalhe.
Se um dia o mundo ou o meu mundo acabar meus amigos, vou partir com a sensação de dever cumprido, com o coração cheio de amor...
domingo, 2 de dezembro de 2012
Ainda temos tempo!
Ainda temos tempo de aproveitar cada momento,
De consertar as coisas erradas que fizemos,
De olhar para a alegria e esquecer o sofrimento
Ainda temos tempo de amar intensamente,
De abraçar e beijar de forma ardente,
Aquela pessoa que não sai de nossa mente
Ainda temos tempo de sermos um pouco melhores,
De perdoar as pessoas por quem guardamos rancores
De esquecer as dores, e admirarmos as flores
Ainda temos tempo de curtir a bela madrugada,
De ficarmos em silêncio, de boca fechada,
Ouvindo apenas os grilos lá fora, e o relógio que não pára
Ainda temos tempo de dar valor à tudo
De aproveitar o dia de hoje como se fosse o último,
E ouvir a nossa música preferida, no escuro
Ainda temos tempo de fazer aquela ligação evitada por anos,
De dizer tudo que queríamos ter dito quando nos calamos,
De respirar bem fundo e pensar em quem amamos
Ainda temos tempo...
(Victor Neves)
De consertar as coisas erradas que fizemos,
De olhar para a alegria e esquecer o sofrimento
Ainda temos tempo de amar intensamente,
De abraçar e beijar de forma ardente,
Aquela pessoa que não sai de nossa mente
Ainda temos tempo de sermos um pouco melhores,
De perdoar as pessoas por quem guardamos rancores
De esquecer as dores, e admirarmos as flores
Ainda temos tempo de curtir a bela madrugada,
De ficarmos em silêncio, de boca fechada,
Ouvindo apenas os grilos lá fora, e o relógio que não pára
Ainda temos tempo de dar valor à tudo
De aproveitar o dia de hoje como se fosse o último,
E ouvir a nossa música preferida, no escuro
Ainda temos tempo de fazer aquela ligação evitada por anos,
De dizer tudo que queríamos ter dito quando nos calamos,
De respirar bem fundo e pensar em quem amamos
Ainda temos tempo...
(Victor Neves)
sábado, 1 de dezembro de 2012
O óculos
Recentemente, eu tive uma irritação na vista, e pelo bem dos meus olhos, até que eu me recuperasse totalmente, não pude usar minhas rotineiras lentes de contato que me fazem enxergar tão bem. Por isso, tive que me dividir em períodos às cegas ou usar meus óculos, que desde muito cedo, eu relutava para não usar. Minha mãe me apelidou de "Mr. Magoo", quando eu insisto em ficar sem óculos. E isso me fez lembrar como tudo isso começou.
Quando eu era pequeno, eu era um menino educado, mas bagunceiro também, alegre, brincalhão. Na escola, gostava de sentar sempre no fundo da sala de aula, para não ficar muito em evidência lá na frente. Até que percebi que uma das duas professoras que eu tinha na época, andava me observando além do normal. Eu copiava o quadro, e ela ficava me olhando, de um jeito desconfiado. Um dia ela me chamou à sua mesa, pedindo para que eu levasse meu caderno; e eu logo pensei: "caramba, mas eu não fiz nada de errado!". Ela então deu uma lida em algumas páginas do caderno e disse: "Victor, quero que você dê um recado aos seus pais; diga a eles que acho que você tem problema de vista e precisa de óculos". Eu dei muita risada, e não levei a sério, mesmo assim dei o recado.
Eu vivia normalmente, eu fazia tudo, eu brincava normalmente, sempre via o mundo daquela forma. Até que fui ao médico oftamologista, e enxerguei, pela primeira vez, o mundo. Parecia tudo mais colorido, mais bonito, coloquei o óculos e como mágica, enxerguei melhor a vida! A partir daí eu pude entender por que certas vezes as pessoas me diziam para tomar cuidado com pedras, espinhos, buracos ao longo do caminho, e eu nem me importava. Eu não conseguia ver, mas meu orgulho não me permitia admitir estar errado, pois se meus olhos não viam, pra quê acreditar em outros pontos de vista?!
Anos depois, eu posso admitir que nem sempre podemos enxergar todos os ângulos na vida, nem mesmo ter certeza de tudo. Até mesmo o óculos tem suas limitações, temos o foco que fica bem na frente da vista, e temos pontos cegos, que seriam alguns ângulos que a lente do óculos não alcança. Quantas vezes pessoas queridas tentam nos apontar o perigo, nos mostrar que não estamos indo para o caminho correto, que estamos fazendo besteiras, e não admitimos essa possibilidade, somente pelo fato de nossos olhos não enxergarem isso? Muito cuidado, às vezes "precisamos de óculos"!
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