quarta-feira, 31 de julho de 2013

O medo de acabar sozinho!


O tempo passa depressa, acelerando de um modo em que não se consegue acompanhar. Já não se é mais tão jovem como se foi um dia, tanta coisa já está mudada, está tudo tão diferente. Muitos amigos já seguiram suas vidas, se casaram, formaram famílias; alguns tem filhos já grandes. As crianças de ontem, se tornaram adolescentes, algumas até viraram adultas. Chega uma hora em que todo mundo quer um sapato velho, para um pé descalço, e a verdade é que um medo é inevitável em todos nós: O medo de acabar sozinho!

Para entender este sentimento, precisamos compreender primeiro a representação que a sociedade em geral dá, para a formação de uma família. A grande maioria das pessoas acredita que só existe realização pessoal se um sujeito consegue um par para dividir sua vida, e tiver filhos; se a pessoa consegue alcançar isso, acredita-se que houve prosperidade na vida pessoal e afetiva. Aquele que não segue, seja lá por qual razão, essa ideia de criar uma família, é visto como um sujeito infeliz.

Mas será que todo mundo que tem família e companhia, é realmente feliz? Será que todos que formam uma família, queriam realmente se casar, e seguir o rumo tradicional? E quem vive sozinho, é infeliz?

Vejo, no dia a dia, tanta gente que se desespera com esse medo de ficar sozinho, cometendo tantos erros, fazendo tanta bobagem. Alguns parecem acreditar que, o mundo para os solitários, irá acabar a qualquer momento, e restam poucas horas para arrumar uma companhia, senão será condenado a solidão eterna e a tristeza! Acabam esquecendo do ditado que diz: "Antes só, do que mal acompanhado", ou mesmo que "A pressa é inimiga da perfeição".

Depois de um tempo, você irá ver várias pessoas há muito tempo casadas, dizendo para os solteiros, que aproveitem suas vidas, pois é a melhor fase da vida, pois não existiam tantas responsabilidades, tantos problemas para serem resolvidos. O que quero dizer é que a felicidade está em você, e não onde a sociedade presume que está. Se você conquistar uma companhia agradável, que te faça feliz, vale a pena casar e seguir adiante; se você tem medo de ficar sozinho, e se junta com a primeira pessoa que te aparecer, corre sério risco de ser infeliz.

Faça tudo no seu tempo, quando for seu momento, esqueça as pressões, quem tem que viver a sua vida, é você! Não os outros...e o que tiver que ser seu, está guardado!


terça-feira, 30 de julho de 2013

TOP FIVE - JULHO

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12/07/2012, 2 comentários


17/07/2013

06/10/2012, 2 comentários

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Generalização


Definição: "Tornar geral, não fazer restrições individuais; vulgarizar; difundir; tornar comum."

Confesso que me incomoda muito quando vejo pessoas que rotulam toda a sociedade, baseadas em um pequeno grupo de pessoas. Me dá a sensação de que querem nos fazer acreditar que todo mundo é igual, desprezando a nossa individualidade, desprezando as nossas diferenças. Ou então, procuram logo nos enquadrar em algum dos diversos grupos pré-determinados por ideias sem fundamento algum. Como é estúpida a ideia da GENERALIZAÇÃO!

Se pararmos para pensar, somos rotulados por tudo: pela forma como nos vestimos, pelos nossos costumes e comportamentos, pelo nosso modo de agir, pela nossa formação escolar e/ou universitária, pelas nossas funções na vida, pelo nosso estado civil; exemplos não faltam, até pela música que você ouve, ou o time que você torce, te rotulam ser de um certo jeito. E o pior, quando se é rotulado, ainda acham ruim contigo quando você "foge dos padrões" por eles estabelecidos. Alguém anda dizendo por aí, como é, para todo mundo ouvir? Ou se definindo de um jeito fixo e imutável? E que direito você dá a alguém para te julgar, ou achar que está certa ou errada a sua maneira de ser e agir, baseando-se na generalização?

Isso cansa, pois nos cobram que sejamos de um jeito, que não prometemos a ninguém que seríamos. Uma pessoa responsável, pode muito bem ter momentos de irresponsabilidade; o calmo, pode se estressar e ficar nervoso; o bondoso pode cometer alguma maldade, sem querer ou querendo; etc. A questão é que não sabemos meus queridos, o ser humano é imprevisível, e diante disso, não podemos garantir absolutamente nada.  

Pior do que isso, é a generalização onde somos rotulados baseados em informações primárias, como pelo seu sexo, por exemplo. Homem age assim; mulher assado. E logo vem o famoso TODO(A) homem/mulher faz isso, NENHUM(A) homem/mulher é de determinada forma. Ou seja, te julgam sem o menor conhecimento de quem você realmente é, e ainda acham que pelas experiências que tiveram ao longo da vida, "sabem" conhecer as pessoas, a partir dos seus pré-conceitos.

Portanto, acredito que a generalização nunca ajuda, mesmo quando determinado grupo age como você. Pois podemos ter semelhanças, mas não podemos esquecer das diferenças, da individualidade. Ninguém é igual a quem quer que seja! Podemos nos enquadrar em diversos estilos, diversos modos, somos livres. Não devemos generalizar, e sim aprender com as diferenças!

Você é igual à todo mundo?

segunda-feira, 8 de julho de 2013

É preciso saber perder!


"O importante é competir", diz o ditado popular repetido por um grande grupo de pessoas. Uma pequena minoria, vai além, e acredita que o importante mesmo é vencer, pois competir é para os fracos; os fortes e os melhores, devem sempre sair vitoriosos. Vivemos em uma sociedade extremamente competitiva, e somos incentivados a quase guerrear todos os dias numa competição sem fim. O que ninguém te ensina é que: "É preciso saber perder!".

Lembro da competição desde pequeno, mesmo nos primeiros anos de escola, o chamado "maternal"; quem desenhava melhor, ganhava prêmio e seu desenho ficava colado no mural; quem não faltava e fazia os deveres, ganhava estrelinha no caderno, junto com um parabéns escrito pela professora. Quem terminava as atividades primeiro, era esperto; quem demorava, era o "lerdinho". Ao longo dos anos isso vai piorando, e quanto mais crescemos, maior é a competição.

E eu me perguntava: "Por que eu tenho que competir? Por que sempre um tem que ganhar e o outro perder?"

A questão é que isso não é sempre uma escolha. Está certo que muitas vezes, existe a opção de não acontecer competição, mas em determinadas ocasiões, precisamos lutar pelo que queremos. Entretanto, nem sempre lutar é competir, muito menos jogar sujo, ou dar tanta importância à vencer. Quando entramos numa competição obsessiva, isso nos torna escravos de uma guerra sem fim, de sermos melhores do que alguém.

Muitas vezes já me disseram que venci, disseram que eu fazia algo melhor que outros. Mas quem julga isso? Somos melhores ou piores de acordo com alguém, certo? Será que todos que julgam quem é melhor ou pior, agem com imparcialidade? Será que somos julgados pelo TODO, e não por MOMENTOS?

É importante o autoconhecimento, e principalmente, a busca de uma superação pessoal nossa. Não devemos competir com alguém, e sim, tentar ser melhor que nós mesmos. Não importa ser melhor que ninguém, seja lá quem esse alguém seja; importa é ser o melhor que VOCÊ pode ser, apenas isso. Faça o melhor para você se superar, não para superar alguém. Não se cobre a perfeição, não se cobre ser melhor em tudo, todos temos facilidades para certas coisas, dificuldades para outras. O que importa não é competir, o que importa é sermos felizes, sermos os melhores que pudermos ser, nada além disso.

Só se importa em perder quem compete com os outros. Para quem busca superação pessoal, perder é apenas um incentivo para querer melhorar ainda mais, é um aprendizado. Perder, sem se abater!